sábado, 14 de abril de 2018

Cuba condena ataque à Síria

Declaração de Cuba também solidariza com governo e povo sírios | Foto: Prensa Latina

O governo da República de Cuba emitiu uma declaração condenando os ataques realizados contra a Síria pelos Estados Unidos, Inglaterra e França. 

Unilateral, à margem da ONU e em flagrante violação do Direito Internacional. Assim foi o ataque imperialista contra território sírio na noite do dia 13 de abril, segundo denunciou o governo revolucionário cubano, que lembra ainda o seu rejeitamento ao uso de armas químicas. Porém, não foram apresentadas nenhumas provas de tal uso por parte do governo sírio, sublinha Cuba.
Eis a declaração na íntegra:

Declaração do governo revolucionário de Cuba

O Governo Revolucionário da República de Cuba expressa sua mais enérgica condenação pelo novo ataque perpetrado pelos Estados Unidos e alguns de seus aliados, na noite deste 13 de abril contra instalações militares e civis na República Árabe Síria, utilizando como pretexto o suposto emprego de armas químicas contra civis pelo governo sírio. 

Esta ação unilateral, a margem do Conselho de Segurança das Nações Unidas, constituí uma flagrante violação dos princípios do Direito Internacional e da Carta dessa organização, um atropelo contra um Estado soberano, que agudiza o conflito no país e na região. 

Os Estados Unidos atacam a Síria sem demonstrar a utilização de armas químicas por parte do governo desse país e apesar da Secretaria Técnica da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), essa que já informou que despachará em breve uma equipe da Missão de Investigação de Atos para inspecionar de imediato a localidade de Douma, conforme solicitado pela Síria e pela Rússia. 

Cuba, signatária original e Estado parte da Convenção sobre Armas Químicas, rechaça firmemente o emprego dessas armas e outras de extermínio em massa, por qualquer ator e em qualquer circunstância. 

O Governo Revolucionário expressa sua solidariedade com o povo e o governo sírios pelas vidas perdidas e danos materiais, como consequência deste ataque atroz. 

 Havana, 13 de abril de 2018.

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